Desiberne, Amor
Eu vim em Paz
Preparado para a guerra
Minha é a Visão
Que une o Céu e a Terra
Meu o poder de coagular e dissolver
Eu sou a passagem
Do Tempo ao Espaço
Do Ser ao não-ser
Consciência em devir
Discernir, hierarquizar e convergir
Qual a tua Vontade?
Quo vadis potentiam?
Eis meu imperativo,
A pergunta de um ativo
- valor de existir
A despertar o passivo
- não adianta mentir
A verdade também é sua:
Somos nós que vestimos de sentido
Toda vida nua.